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quarta-feira, 9 de março de 2011

Vinis. Porque não?!

Aproveito o blogue do meu companheiro de pesca Pedro para falar um pouco mais de vinis (os da foto por exemplo) os quais eu considero quase perfeitos tanto no preço, como na sua eficácia “matadora”.
Considerando o spinning de mar um tipo de pesca ainda nos “primórdios” em Portugal, os vinis ainda suscitam algumas desconfianças quanto à sua eficácia pela maioria dos spinners. Encaro estas desconfianças como infundáveis, já que por experiência própria me têm dado algumas capturas dignas de registo, batendo algumas amostras ditas tradicionais em pesqueiros mais técnicos, onde necessitamos de ter um domínio completo do isco artificial.


Passo a enunciar de seguida algumas das vantagens deste tipo de isco artificial.
-são ideais para pescar em zonas extremamente rochosas onde é impensável pescar com outro tipo de amostra, correndo o risco de ficarmos sem elas logo no primeiro lançamento, presas em algum espécie de bivalve, porque devido à sua concepção (anzol virado para cima) esse risco é mínimo nos vinis
-são mais precisos nos lançamentos (menos resistência ao vento) que faz com que nós mais facilmente coloquemos o vinil na zona desejada do pesqueiro;
-as gramagens com que os vinis nos são apresentados (entre 5g a28g) permitem-nos “tiros” fantásticos de várias dezenas de metros, aconselhando eu as gramagens entre 21g e28g conforme a acção da cana;
-são mais baratos (raramente excedem os 9 euros);
-permitem-nos mais criatividade no trabalhar (mais sensíveis aos toques de ponteira);
-os da foto por exemplo, permitem-nos um melhor controlo da profundidade a que nós queiramos que trabalhem devido à sua concepção (que eu saiba característica única no mercado de vinis);
-mais fáceis de trabalhar na zona de rebentação (como se diz na gíria quando a onda nos está a bater nos pés);

Como na pesca a única certeza que se tem é que PESCADOR QUE FICA EM CASA NÃO APANHA PEIXE, e numa altura em que se fala tanto em inovação, não vejo razão pela qual não tenhamos na nossa mochila de pesca alguns pares deste excelente tipo de isco artificial.

Até breve!

Fotos e texto: Rui Estrela

5 comentários:

Eu Adoro o que Faço disse...

Olá Rui e Pedro.

há algum tempo que me estou a virar para os vinis...podemos tirar melhor partido dos pesqueiros e ficam com uma apresentação muito mais natural, mas também só gosto de pescar com eles em pesqueiros de fundo de pedra.

tenho que apostar mais neles na praia.

1 abraço

Eu Adoro o que Faço disse...

mais uma coisa...conta lá onde arranjas esse cabeçotes..

Pedro Soeiro disse...

Viva, Zé!
Talvez já não estejas recordado mas já estiveste com estes vinis na mão. Ainda tenho um que anda sempre comigo. Estas amostras são da Delalande. Quando quiseres experimentar avisa.
Fica bem.

Ninja Matrix disse...

Boas...ha gajos malandros como tudo!! Já nem escrever escrevem....lolololol

Esses babetes nos cabeçotes deve fazer o rabo disso mexer-se que é uma coisa parva!!!

Pedro Soeiro disse...

A velhice é um posto. Quando alcançamos determinadas posições, arranjamos quem faça por nós. Não é o caso. O Rui Estrela é um companheiro do melhor e aficionado dos vinis.
Os picoleau da Delalande trabalham muito bem. Podes ver muitos videos na net.
Abraço.