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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Novas aquisições #1

As Lucky Craft Flashminnow 110 e 130 são amostras sobejamente conhecidas e com créditos mais que firmados. Fazem parte daquele grupo de amostras obrigatórias para quem pratica spinning ao robalo. Já possuía alguns exemplares das LC 130 mas ainda não tinha adquirido nem experimentado nenhuma no tamanho 110.
As Lucky Craft Flashminnow 110 SP são jerkbaits com 11cm de comprimento e com um peso de 16,5g. Em recuperação atingem, segundo o fabricante, uma profundidade de 0,5m. Pertencem à classe de amostras “suspending”, isto é, quando se para a sua recuperação mantêm a profundidade onde está. Não afunda nem volta à superfície.



Experimentei-as este fim-de-semana e considero que, sem serem amostras “super voadoras” permitem alcançar boas distâncias no lançamento. Possuem um “rattling” interno que produz vibração e têm uma acção natatória em “wobbling” quando puxadas linearmente.
Estas duas amostras nas cores Chart Back (amarela) e Pearl Spotted Shad (com pintas), em minha opinião são mais propícias para águas abertas, tanto de dia como de noite. Como a pesca não é uma ciência exacta foram para a água que apresentava outras características. Apesar de não ter ferrado qualquer robalo creio terem potencial para me dar algumas alegrias. A ver vamos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Livro- Fauna Submarina Atlântica

O Professor Luiz Saldanha (1937/1979) foi um dos mais conhecidos biólogos marítimos portugueses. Principiador em Portugal do ensino universitário de Oceanografia Biológica e de Ictiologia (ramo da zoologia que estuda os peixes) participou em numerosos projectos de investigação nacionais e internacionais. Trabalhou por diversas vezes em laboratórios marinhos de França, Reino Unido, Estados Unidos e Mónaco. Participou em expedições oceanográficas no Mediterrâneo, Atlântico, Ártico, Antártida, Oceano Índico, e Oceano Pacífico. Produziu diversos textos científicos em revistas especializadas nacionais e estrangeiras, e publicou alguns livros.
Fonte: http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p14.html

No livro que hoje apresento, Fauna Submarina Atlântica – Portugal continental, Açores e Madeira, das Publicações Europa América, o autor apresenta-nos o nome científico, o nome vulgar, a descrição morfológica e a posição taxonómica de mais de setecentas espécies da nossa fauna e flora marinha.
Podemos ler no breve resumo do livro o seguinte: “O autor não escreveu esta obra a pensar apenas naqueles que por dever de ofício, têm de se debruçar sobre o estudo da fauna submarina, mas também nos amantes da natureza que se dedicam às coisas do mar (pescadores, praticantes de mergulho amador …).
Adquiri um exemplar desta obra em 1990 e, ainda hoje, a consulto com frequência não só pela riqueza científica mas também pela beleza das suas fotografias e ilustrações.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amostras de pesca #1- Poppers (superfície)

As poppers são consideradas amostras indispensáveis.
A forma côncava da boca produz um duplo efeito, o barulho e uma grande quantidade de salpicos na superfície da água. Esta amostra é provavelmente uma das mais provocadoras da nossa gama de amostras actuais. Bastante agressiva e nada discreta, esta amostra deve ser usada com bastante cuidado senão corremos o risco de espantar os peixes que se possam encontrar na nossa zona de pesca. Efectivamente, as poppers podem ter efeitos nefastos sobre o peixe. O princípio desta amostra é o de produzir na superfície da água ondulações horizontais e verticais que são perceptíveis pelos peixes a grandes distâncias. Simultâneamente, as gotas de água produzidas pela ponta concâva da amostra produzem igualmente impactos provocatórios que levam o peixe a "pensar" na existência de uma presa a alguns metros. As poppers são ideais para zonas com muita superfície de água. Com pouca profundidade os peixes são mais sensíveis e tornam-se mais defensivos. Se desejamos utilizar uma popper nestas condições, devemos fazê-lo com amostras mais pequenas e trabalhá-las com moderação para que não criem demasiada agitação na água.
As poppers são amostras que revelam pouco sucesso em condições de sol forte e de muita luminosidade. Devemos privilegiar o nascer e o fim do dia, no instante em que a luminosidade dá lugar à penumbra e vice-versa. É nestes momentos que o popper oferece os melhores resultados. Os ataques nocturnos são brutais e impressionantes, quanto mais não seja, pelo barulho que produzem.
Escolha, nestas condições, as poppers de maiores dimensões, que projectem mais gotas de água e que produzam bastantes ruídos. Ao fazê-lo teremos maiores hipóteses de fazer subir um robalo até à amostra.
As poppers adaptam-se a diferentes condições de mar, do muito calmo até ao ligeiramente agitado. É evidente que quanto mais agitado estiver o mar, maior deverá ser a popper. Com mares muito agitados, não devemos utilizar estas amostras pois as ondas muito fechadas limitam-lhes o efeito. Neste caso, devemos utilizar preferencialmente um peixe com hélice, igualmente barulhento e mais simples de utilizar já que não necessitam de nenhum manuseamento específico.




A amostra deve ser trabalhada com golpes secos da cana. A uma pequena pausa deve seguir-se um bom puxão da amostra que pode atingir sem qualquer problema os 50 cm. Este puxão provocará uma projecção de água para trás e para o lado da amostra e a uma distância considerável. O puxar e o parar consecutivos geram o característico barulho que se propaga pelas profundidades. Efectue esta sequência as vezes que forem necessárias até recuperar a amostra. Uma espera de cerca de dez segundos é recomendável para que um robalo possa vir do fundo até à superfície para alcançar a sua presa.
Pescando com uma popper mais pequena, é muito provável que se consiga efectuar um “walk the dog”. Nestas circunstâncias, depois de lançar a amostra, espere alguns segundos e só depois inicie uma recuperação simples. Volte a parar a recuperação e execute um “ twitching” (para um pequeno salto da amostra bastam alguns centímetros). Espere, novamente, dois ou três segundos e continue a recuperação lenta. Esta forma de agir cria um nadar pouco agressivo em contraste com a utilização comum da popper. Pretende-se estimular o peixe e levá-lo atacar uma presa credível. As poppers são certamente das amostras mais populares e devemos ter uma na nossa caixa.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amostras do meu descontentamento

Quem pratica a pesca de spinning possui, com certeza, um razoável número de amostras. Stickbaits, jerkbaits, plugs e sliders, poppers, lipless minnows… Dentro destas temos, ainda, uma panóplia de cores à nossa disposição. Quando damos conta, as nossas caixas estão cheias de “fé”.
Ao entrar numa loja de pesca para comprar uma amostra, ou já levo uma ideia  do que desejo ou compro uma amostra que me parece ser do agrado dos robalos. Em qualquer dos casos deposito muitas expectativas nelas. Por vezes estas expectativas são alcançadas. Outras vezes saem completamente frustradas.
Algumas compras que realizei, apesar de serem amostras com créditos firmados, têm-me desiludido completamente. Evidentemente que considero sempre que o problema possa estar em mim. Talvez não as tenha utilizado nas melhores ocasiões ou talvez não saiba trabalhar a amostra.
Desejo, com este post, mostrar algumas das minhas frustrações esperando apenas que, ao contrário de mim, alguém que tenha tido o maior dos sucessos me possa dar umas luzes sobre as mesmas.


Duel/Yo-Zuri - Aile Magnet - uma das primeiras amostras que comprei. Tenho duas com cores diferentes. Score - 0 peixes.


Heddon Super Spook - Esta amostra possui créditos mais que confirmados no mercado. Muitos pescadores a consier como uma amostra obrigatóri na nossa caixa. Possuo várias, com cores diferentes mas nunca me fizeram feliz. Os dois primeiros robalos que apanhei ao spinning foram com uma amostra semelhante a estas mas mais pequenas, a Heddon Zara Spook.

Gunfish - mais uma desilusão. Nem um toque tive.



 Maria Angel Kiss - Há quem diga que, nesta côr, é das melhores amostras para a noite. À semelhança das outras nunca me deu nenhuma alegria. E não foi por falta de uso.


Sammy - Talvez seja a minha maior desilusão. Gosto muito de pescar com ela e considero-a fantástica na técnica de "walk-the-dog". Mais uma vez, nunca tive nem um pequeno toque com ela.

Apesar de todos os desaires que tenho tido com elas, aida tenho fé que me irão dar muitas alegrias. Enquanto andarem na minha caixa continuarão a ter a possibilidade de me mostrarem o porquê de serem consideradas "indispensáveis".

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Não há peixe em Aveiro

- Não há peixe em Aveiro. Costumava eu dizer. Várias vezes fui até esta bela zona do nosso país e várias grades apanhei. Apanhava sol, apanhava lua, apanhava escuridão, apanhava vento, muito vento. Apanhava também alguns ovos moles. Enfim, não perdia tudo. O que mais desejava, robalos, nem vê-los. Não desisti mas não andava muito animado.
O bichinho andava a roer-me cá dentro. Tanto mar e não dá um peixe. Não pode ser. Obstinado em apanhar um robalito nesta zona meti-me em campo. Procurei ajuda. Coloquei mensagens num excelente fórum de pesca (http://www.pescacomamostras.com) com a esperança de que alguma alma caridosa me explicasse como devia fazer.
Apareceu uma luz ao fim do túnel. Uma não, duas. Combinámos hora e local e lá fomos nós até à praia para dar banho às nossas amostras.
Nessa noite, qual conto de fadas, o enguiço foi quebrado. O meu primeiro robalo (1,300Kg) em Aveiro estava dentro do meu saco.





Após a noite inteira na pesca não sentia o cansaço. Estava feliz. Não só pelo robalo. Descobri também que ainda existem pessoas diferentes. Alguém que não se importa de ensinar e de partilhar os conhecimentos. Alguém que merece o meu respeito e admiração.
Obrigado Raúl Mendes. Obrigado Zé (Kaywox). Graças a vocês agora posso dizer: - Vamos a eles?!

Carretos

Carretos, existem muitos. De muitas marcas. De muitos modelos e feitios. Com muita ou pouca tecnologia. São uma peça indispensável para a pesca. Deles depende muitas vezes o sucesso ou o fracasso na captura do peixe. Quem não gosta de os ouvir cantar…zzzzzzzzzzzzzzzz.
Certamente, já todos nós comprámos um. Talvez dois ou três. Talvez mais. Mas quantos de nós já se interrogaram para que servem as inscrições que neles vêm gravadas? O que é o ratio, o TMV, o CRBB, o 3000 ou o 4000…
Vamos tentar clarificar o que são estes parâmetros.


Ratio/recuperação média – o ratio é representado por um número seguido de :1. Significa que esse carreto recupera um determinado número de voltas de fio em redor da bobina a cada volta da manivela. Por exemplo um ratio de 5.3:1 quer dizer que a cada volta da manivela são enroladas 5.3 voltas de fio à bobina.


Tamanho – este parâmetro indica o tamanho do carreto e depende do fabricante. Para o spinning, normalmente utiliza-se um tamanho 3000 se falarmos de um Daiwa ou de um 4000 se falarmos de um Shimano. Outras marcas podem ter outros tamanhos que não andarão longe destes valores.


Capacidade de linha – Normalmente referida nos carretos como line cap. (lbs/yds) ou (m/mm), indica-nos a quantidade de fio que a bobina suporta para uma determinada espessura da linha.


CRBB, HPCR e ARB – Estas nomenclaturas referem-se às características dos rolamentos que o carreto possui.
CRBB (Corrosion Resistant Ball Bearing - Daiwa). Resistência à corrosão dos rolamentos.
HPCR (High Performance Corrosion Resistant – Abu Garcia). Alta performance anticorrosão dos rolamentos.
ARB (Anti Rust Bearing - Shimano). Rolamentos tratados contra a corrosão.

Aero wrap – Esta tecnologia, espeífica da Shimano, enrola a linha uniformemente em pequenas espirais paralelas permitindo que no lançamento a linha saia com o mínimo de fricção.



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cuidado!

A seguinte imagem foi-me enviada para o meu mail.
Impressionou-me pelo estado em que ficou a pobre criatura. Desconhecia por completo este perigo associado à prática do mergulho
Conforme é usual dizer, se conduzir não beba, eu recomendo, se sofre de flatulência não mergulhe.




sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que é o spinning?

O spinning é uma técnica de pesca com iscos artificiais. Consiste no lançamento e recuperação de diversos tipos de amostras a partir da costa (praias zonas rochosas, portos e estuários, barragens, albufeiras...) ou a partir de barco.
Esta técnica requer que o pescador esteja em constante actividade pois tem que estar continuamente a lançar e a recuperar as amostras esperando que os predadores (Robalos, Corvinas, Bailas, Anchovas…) se lancem a ela desenfreadamente. Tendo em consideração o número de lançamentos que se efectuam em cada jornada de pesca, o tipo de amostra que usamos e a posição em que devemos trabalhar com a cana para que consigamos transmitir a animação às amostras (baixa, o que obriga a um grande trabalho dos pulsos), devemos optar por materiais ligeiros.
No video que apresento a seguir, embora em inglês, conseguimos perceber muito do que atrás foi referido. Também com facilidade notamos o quão divertida pode ser esta pesca.

 

Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=Fh3-A1gsMuM

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Robalo


Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Moronidae
Género: Dicentrarchus
Espécie: D. labrax

Nome binomial
Dicentrarchus Labrax
Linnaeus, 1758

Dicentrarchus labrax (Linnaeus, 1758) (= Moronelabrax) - n. v. robalo. - Flancos acinzentados sem manchas negras; dorso mais escuro. Diâmetro ocular contido mais de seis vezes no comprimento da cabeça. pode atingir 1 m de comprimento. Litoral, penetrando nos estuários.
Fonte:
SALDANHA, L. (sem data); "Fauna Submarina Atlântica - Portugal Continental, Açores e Madeira", Publicações Europa América