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quinta-feira, 31 de março de 2011

Novo olhar sobre as amostras.

Ultimamente tenho dedicado algum tempo a “inventar” fotografias de amostras, muito graças ao concurso de fotografia promovido pelo fórum de pesca “Oceano Ibérico”. Com o tema “Uma amostra de sonho”, este concurso foi lançado em Janeiro, terminando hoje o envio das fotos realizadas. Até final do mês de Abril irá decorrer a votação das mesmas. Podiam concorrer todos os pescadores registados no fórum e a votação será realizada, igualmente, por esses elementos até final do mês de Abril. Os prémios para os três primeiros classificados são bastante aliciantes.
Hoje, quero apresentar-vos as duas fotos que enviei a concurso, bem como outras que realizei mas que por alguma razão acabei por não enviar. Das quatro fotos que a seguir exponho, as duas primeiras foram submetidas para votação e as duas seguintes são parte das centenas de fotografias que acabei por efectuar.
 Canon EOS 400D; 18-55mm; ISO 400; Tv 30; Av 3.5

 Canon EOS 400D; 18-55mm; ISO 400; Tv 6; Av 5.6

 Canon EOS 400D; 18-55mm; ISO 400; Tv 25; Av 3.5

Canon EOS 400D; 18-55mm; ISO 400; Tv 25; Av 5.6

Não sei se estas fotografias serão merecedoras de qualquer prémio mas, para mim, o mais importante foi ter-me aplicado na realização das mesmas e assim ter aprendido e descoberto diferentes técnicas de fotografia.
Espero que gostem!
Fiquem bem.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vinis. Comprovação da realidade.

Na sequência do post publicado no dia 9 de Março de 2011, “Vinis. Porque não?!”, o meu colega Rui Estrela não quis deixar os seus créditos por mãos alheias e resolveu ir demonstrar o que aí se afirmava sobre os vinis. Conforme se pode verificar, parece que o dia até lhe correu de feição. Não são nenhum recorde pessoal mas já serviu para animar.



Penso, que foi também intenção do Rui, fazer-me alguma pirraça e tentar enervar-me. Na verdade conseguiu, mas como o último a rir é o que ri melhor, não espera pela demora. A vingança estará para breve.

Fiquem bem.

domingo, 13 de março de 2011

Bolsa para amostras

Muito em voga no mercado, as bolsas de transporte de amostras da Shimano, apesar de muito úteis apresentam alguns defeitos que podem ser minorados com um pouco de imaginação.
Os possuidores destas bolsas, e são muitos, já devem ter passado por verdadeiras crises nervosas durante as suas jornadas de pesca. De facto, quanto a nós, a bolsa apresenta quatro grandes falhas de concepção:
-não é adequada para as amostras de 17cm,correndo nós o risco de ficarmos com um “piercing” nas costas se nos descuidarmos;
-Os furos que os compartimentos das amostras têm no fundo faz com que as fateixas fiquem presas neles;
-As fateixas das amostras prendem-se com muita facilidade no fecho de correr da bolsa, provocando ao spinner em plena jornada de pesca autênticos ataques de fúria e de perda de tempo ao tentar libertar a amostra da bolsa;
- O peso da bolsa com as amostras e o roçar no cinto provocam o rasgar do passador da cinta da bolsa.


Assim sendo, com alguma habilidade ou recorrendo a um típico artesão português (sapateiro) e gastando 2 euros podemos melhorar a bolsa conforme se exemplifica:
- Retirando o fecho de correr podemos colocar uma tira de velcro para se fechar a bolsa. Outra solução passa por colocarmos no interior da bolsa um plástico relativamente forte até à altura do fecho de correr;
- Ao fundo dos compartimentos das amostras, podemos colar com uma cola forte e resistente à água, uns pequenos pedaços de plástico. Desta forma, tapamos os buracos existentes e evitamos que as fateixas se encaixem neles;
- Para evitar que a bolsa se rasgue, é possível fazer-se um reforço da mesma com uma tira de cabedal;
- O último problema, para o qual ainda não temos solução, prende-se com o transporte das amostras mais compridas (≥17cm). No entanto, é sempre possível transportar uma ou duas amostras destas deitadas por cima das restantes.

Esta ”kitagem” vai-nos poupar muitos constrangimentos e tempo e melhorar significativamente o potencial que a bolsa já apresenta.
Até breve!

Texto e fotos: Pedro Soeiro e Rui Estrela

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vinis. Porque não?!

Aproveito o blogue do meu companheiro de pesca Pedro para falar um pouco mais de vinis (os da foto por exemplo) os quais eu considero quase perfeitos tanto no preço, como na sua eficácia “matadora”.
Considerando o spinning de mar um tipo de pesca ainda nos “primórdios” em Portugal, os vinis ainda suscitam algumas desconfianças quanto à sua eficácia pela maioria dos spinners. Encaro estas desconfianças como infundáveis, já que por experiência própria me têm dado algumas capturas dignas de registo, batendo algumas amostras ditas tradicionais em pesqueiros mais técnicos, onde necessitamos de ter um domínio completo do isco artificial.


Passo a enunciar de seguida algumas das vantagens deste tipo de isco artificial.
-são ideais para pescar em zonas extremamente rochosas onde é impensável pescar com outro tipo de amostra, correndo o risco de ficarmos sem elas logo no primeiro lançamento, presas em algum espécie de bivalve, porque devido à sua concepção (anzol virado para cima) esse risco é mínimo nos vinis
-são mais precisos nos lançamentos (menos resistência ao vento) que faz com que nós mais facilmente coloquemos o vinil na zona desejada do pesqueiro;
-as gramagens com que os vinis nos são apresentados (entre 5g a28g) permitem-nos “tiros” fantásticos de várias dezenas de metros, aconselhando eu as gramagens entre 21g e28g conforme a acção da cana;
-são mais baratos (raramente excedem os 9 euros);
-permitem-nos mais criatividade no trabalhar (mais sensíveis aos toques de ponteira);
-os da foto por exemplo, permitem-nos um melhor controlo da profundidade a que nós queiramos que trabalhem devido à sua concepção (que eu saiba característica única no mercado de vinis);
-mais fáceis de trabalhar na zona de rebentação (como se diz na gíria quando a onda nos está a bater nos pés);

Como na pesca a única certeza que se tem é que PESCADOR QUE FICA EM CASA NÃO APANHA PEIXE, e numa altura em que se fala tanto em inovação, não vejo razão pela qual não tenhamos na nossa mochila de pesca alguns pares deste excelente tipo de isco artificial.

Até breve!

Fotos e texto: Rui Estrela