Às cinco horas da manhã, dirigi-me ao pesqueiro escolhido para tentar, mais uma vez, apanhar um robalo ao spinning. Após algumas horas passadas e muito metros de areal percorridos, acabei por ferrar uma tainha mesmo junto aos meus pés. Numa manhã em que os robalos não quiseram cooperar, a tainha acabou por me dar alguma emoção e esperança para mais uns lançamentos.
Já tinha visto apanhar, ao spinning, tainhas pela barriga. Agora, apanha-las pela boca foi para mim uma novidade. De facto a pesca é rica em mistérios e em histórias. Só quem lá anda é que pode acreditar em alguns relatos que se ouvem. Outros, se os escutarem, é certo que nos alcunham imediatamente. E sabemos muito bem qual é a alcunha. Pela riqueza das histórias, não os censuro.
Este peixe, pertence à ordem dos Perciformes, família dos Mugilidae e o seu nome científico varia conforme a espécie. Julgo, que este exemplar possui um nome vulgar de Liza saliens.
As tainhas podem ser capturadas ao longo do litoral, sendo também comum encontra-las em lagoas, rias e estuários.
Enfim, não era o que procurava mas acabou por me dar alguma emoção.
Fiquem bem.
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