A noite estava calma. Entre um céu com nuvens cinzentas e um mar de águas verdes e extremamente limpas, corria uma brisa leve intercalada com algumas rajadas de NW bastante fracas. A maré, vazava há três horas. Da areia vislumbrava um espumeiro longínquo seguido de uma zona de calmaria. O fundo, esse, era um misto de pedra que formava uns caneiros e de areia. Um cenário que me encantou logo que cheguei à praia. A noite prometia se eles lá andassem, pensei.
Preparado o material inicio a actividade. Primeiro para Sul para um pesqueiro que me tem dado muitas alegrias. Desta vez sem resultados práticos. Uma hora depois, opto então experimentar a sorte mais a Norte. Em boa hora o fiz. Agora, com a coroa de areia mais ao meu alcance, coloco uma amostra “voadora” e em dois ou três lances sinto os primeiros safanões. O animal estava ferrado. Agora havia que trazê-lo, com calma, até mim. Pouco tempo depois estava aos meus pés. Prossigo a pesca e ferro no mesmo local mais dois exemplares com intervalos de tempo de cerca de dez minutos. Estes, ligeiramente maiores que o anterior, foram o culminar da noite. Agora, quase sem água no pesqueiro, era hora de voltar para casa. Da noite fica para recordar três Robalos com 1,2 Kg, 1,5 Kg e 1,6 Kg.
Fiquem bem!