Aí estavam eles, os tão almejados dias de descanso na Páscoa. Muitos planos foram feitos e, como não podia deixar de ser, a pesca tinha que estar incluída. Infelizmente, o tempo não quis ajudar e por essa razão alguns deles não puderam ser concretizados.
Rumei em direcção à Ericeira onde costumo passar parte das minhas férias. Essa terra onde “o mar é mais azul” continua linda como sempre.
Quanto a pescarias, nem vê-los nem senti-los. Apesar do mar me ter oferecido algumas condições minimamente aceitáveis, o peixe não quis marcar a sua presença. Não foi por falta de insistência. Pesquei de manhã, à tarde e à noite. Nada!
Seguidamente dirigi-me mais para Norte, para a zona dos “quintais” do ilustre spinnmaster (http://spinnmaster.blogspot.com). Após um primeiro contacto, combinámos uma almoçarada à beira mar onde falámos de mar, pesca, ambiente e delineámos as nossas estratégias de actuação para os dias seguintes. Acabei, também, por conhecer o igualmente famoso Teixeira (Barba Rija) que, como sabem, anda em marés de êxitos sucessivos.
Combinada a pescaria, local e hora, dirigi-me ao ponto de encontro com o meu cunhado, um recente pescador de borracha e, já todos juntos começámos a deambular pelos areais em busca do santo Labrax. A história da Ericeira para mim repetiu-se mas o “master” e o meu cunhado, Pedro Lebre, conseguiram salvar a grade, tendo capturado um exemplar cada um. Pelas dimensões pequenas, o robalote enganado pelo verde da borracha acabou por ser restituído ao seu meio natural com a recomendação de voltar quando atingisse a maioridade.
A partir deste dia, as condições climatéricas deterioraram-se. O mar levantou, o vento fez uma forte aparição e como resultado a pesca ficou praticamente impossível de se fazer.
Terminaram estes dias de descanso. O trabalho vai recomeçar. A vontade de pescar e a esperança de capturar “aquele” exemplar continuam a crescer em mim. Mais cedo ou mais tarde estarei de volta. Mesmo que seja só para ver o mar e sentir os seus espirros na minha cara.
Fiquem bem!